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2015 está muito pior do que 2014

O volume de serviços prestados recuou 4,8% em setembro de 2015 na comparação com o mesmo período de 2014, descontados os efeitos da inflação, segundo informação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada ontem (17). Desde outubro passado, o instituto passou a divulgar índices de volume no âmbito da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). Antes ele anunciava apenas os dados da receita bruta nominal, sem descontar a influência da inflação sobre o resultado. A receita bruta nominal ficou estável (0,0%) em setembro deste ano ante igual mês de 2014. Com o resultado de setembro, o volume de serviços prestados acumula queda de 2,8% no ano. Em 12 meses, o recuo é de 1,8%. A série da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) foi iniciada em janeiro de 2012. Ainda não há dados com ajuste sazonal (que permitem a análise do mês contra o mês imediatamente anterior), porque a dessazonalização requer a existência de uma série histórica de aproximadamente quatro anos, segundo o IBGE. Em setembro, todos os segmentos dos serviços tiveram queda no volume, mostrou a pesquisa divulgada pelo IBGE. Os serviços prestados às famílias recuaram 6,7% em setembro ante setembro de 2014. A queda nos serviços de informação e comunicação foi de 0,7%, enquanto os serviços profissionais, administrativos e complementares tiveram retração de 8,1%. O volume de transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio caiu 6,4%, e o segmento de outros serviços diminuiu 9,9%.

 

Um terceiro trimestre muito ruim

No terceiro trimestre de 2015, o setor de serviços registrou um recuo de 4,2% no volume, em relação ao terceiro trimestre de 2014. Todos os segmentos pesquisados registraram resultados negativos. Nos serviços prestados às famílias, a queda foi de 5,6% no volume do terceiro trimestre, em relação ao mesmo período do ano anterior. Os serviços de informação e comunicação encolheram ligeiramente (-0,2%) no terceiro trimestre ante o terceiro trimestre de 2014; os serviços profissionais, administrativos e complementares tiveram queda de 5,7% no período; transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio registraram retração de 6,4%. O segmento de outros serviços caiu 10,5%. As atividades turísticas recuaram 3,0% no terceiro trimestre, ante o mesmo trimestre de 2014.

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