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Blog do PCO

Alta da Selic aumenta insegurança de empresários

Apesar de não ter surpreendido o mercado, a decisão do Copom de subir a taxa Selic de 2% para 2,75%, a primeira em seus anos, não foi bem recebida. A alta, no entanto, não deve ser a última. Em um comunicado, o BC avisou que, exceto por “uma mudança significativa nas projeções de inflação ou no balanço de riscos, o Comitê antevê a continuação do processo de normalização parcial do estímulo monetário com outro ajuste da mesma magnitude”. Caso se confirme o prognóstico, daqui a 42 dias a Selic pode ir até 3,5%. Para o presidente da CDL BH, Marcelo de Souza e Silva (foto), a alta dos juros chega como má notícia para um mercado de trabalho e uma economia que vivem um conturbado momento. Para o empresário, ”vivemos um cenário extremamente delicado com o agravamento da pandemia, uma campanha de vacinação lenta e um desaquecimento econômico.”

Brasil, como sempre, na contramão

O Brasil está em uma rara posição no grupo das maiores economias do mundo: a de país que começou a subir os juros por causa da inflação. O fenômeno de expectativas de preços em alta é global e tem feito subir os juros de longo prazo, mas os bancos centrais mundo afora reiteram a disposição de esperar a retomada ganhar força. Por aqui, a preocupação com a inflação é maior.

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