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Blog do PCO

Corte na Selic repercute bem, mas preocupação continua

O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, reduziu a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, de 11,75% ao ano para 11,25% ao ano. A decisão foi unânime. Este foi o quinto corte seguido na taxa básica de juros, que começou a recuar em agosto do ano passado. No comunicado divulgado após o encontro, o Copom sinalizou que poderá cortar novamente a Selic neste mesmo patamar (0,5 ponto percentual) nos próximos encontros. A decisão repercutiu no meio empresarial. O presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva, disse que “acreditamos que exista um espaço limitado de corte de juros por razões locais como inflação e demanda aquecida. Mas estamos otimistas, afinal o corte de juros e as expectativas positivas de crescimento do investimento, poderão impactar no aumento da renda e consequentemente desenvolvimento do setor”.

Mais repercussão

O economista da ACMinas, Paulo Casaca (foto/reprodução internet), reforçou que “apesar da previsibilidade da medida, as perspectivas sobre a evolução da Selic, da inflação e da atividade econômica ao longo de 2024, ainda causam preocupação. Segundo o Boletim Focus, o PIB e a inflação devem fechar o ano com crescimento abaixo do alcançado em 2023. Se para a inflação esse cenário é positivo, para o PIB é inquietante. A indústria e o comércio varejista, por exemplo, tiveram desempenho bastante tímido no ano passado”. Para os empresários da Fiemg, a redução foi “positiva”, “porém, enfatiza a necessidade do prosseguimento e até mesmo da aceleração do ciclo de cortes.” A entidade “reitera seu compromisso de lutar por um cenário econômico favorável ao crescimento do país e enfatiza a necessidade de uma taxa de juros mais baixa e estável, que impulsione investimentos no setor produtivo e ajude a destravar a economia brasileira”.

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