A live “Economia, e Agora?” foi aberta ontem com uma intensa discussão sobre a economia brasileira e os seus rumos, conduzida pelo diretor da VB Comunicação, Gustavo Cesar Oliveira e participação do presidente da VB, Paulo Cesar Oliveira. O empresário Salim Mattar abriu o evento lembrando que o governo iniciou o ano gastando mais devido a pandemia da Covid-19 e agora precisa se recuperar. Com a sua visão liberal, ele defende uma transformação do Brasil, a partir de uma ruptura dos modelos anteriores. Isso porque, segundo ele, somos consequência do que os nossos governantes plantaram nos últimos 30 anos. Além disso, ele considera que os social-democratas fizeram um bom marketing com a chamada Constituição Cidadã, que na sua visão, foi o embrião de grande parte dos problemas do país. Nós temos no país, segundo Mattar (foto), 30 milhões de trabalhadores com carteira assinada e 12 milhões de servidores públicos. Uma conta desproporcional, no seu entendimento, principalmente se for levado em consideração que temos 14 milhões de desempregados, que estão em busca de emprego. Mas se contar com os que não saem mais em busca de trabalho, esse número passa para 26 milhões de brasileiros. Mattar, que até pouco tempo ocupava a Secretaria de Desestatização do Ministério da Economia, afirmou que os servidores públicos custam hoje para o país R$ 330 bilhões. A Constituição criou, o que ele considera de cidadãos de primeira e segunda categoria. Os servidores são os de primeira categoria, com todos os privilégios. Depois de ter “conhecido as entranhas do governo”, Mattar disse ter ficado tão indignado que decidiu divulgar as ideias liberais e apontar os erros e mazelas do establishment que tomou conta do Brasil. Os governantes, segundo ele, estão mais preocupados com suas reeleições e acordos partidários do que com os brasileiros.
Discutindo o Brasil na live “Economia, e agora”?
