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BDMG quer ajudar Minas a “virar o jogo”

Desde que assumiu o governo de Minas, o governador Romeu Zema (Novo) tem se desdobrado para fazer com que o estado retome o rumo do desenvolvimento. Uma das principais ferramentas do governo é o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, o BDMG. O presidente do banco, Sérgio Gusmão (foto), disse que desde que assumiu o cargo, no início de abril, vem buscando aumentar as linhas de financiamento para os empreendedores e empresários mineiros. Ele conseguiu bons resultados, incluindo o acerto com instituições financeiras da Espanha, agora, em dezembro, para estruturação de linha crédito para atendimento de pequenos e médios empreendedores mineiros

O BDMG está estruturado para investir nos empresários mineiros?

Sem dúvida nenhuma. O BDMG é uma plataforma de mobilização de recursos para o desenvolvimento de Minas Gerais e, sobretudo, para o apoio às empresas mineiras, empreendedores mineiros de vários tamanhos- pequenos, médios e grandes- na realização dos seus sonhos, na realização dos seus negócios. Nós temos várias linhas novas na nossa plataforma digital que é o bdmg.mg.gov.br. Os empresários podem contratar direto no site até determinado valor. Nós temos linhas de capital de giro muito interessantes, inclusive, reduzimos as taxas nesse final de ano. Temos linhas para a cadeia do turismo, para energia renovável, sustentabilidade, eficiência energética e toda cadeia da energia sustentável. Nós fizemos uma assinatura de um contrato com o Banco Europeu de Investimento na ordem de R$ 460 milhões disponíveis no BDMG para os empresários mineiros. Nós estamos buscando atrair e informar os empresários que podem ir ao BDMG tomar essas linhas e a ajudar a virarmos o jogo no estado. Para virar o jogo dessa crise financeira do Estado, é preciso que nós criemos valores e criar valores se faz por meio de novos projetos, criando empregos, financiando projetos. Tenho certeza que vamos relançar a economia mineira em patamares muito bons.

 

Os empresários ainda estão receosos em relação a fazer investimentos. Há uma desconfiança em relação a economia?

Desde que tomei posse no início de abril nós pudemos observar uma bela evolução, principalmente nos últimos dois meses, com um aumento muito significativo em relação aos meses anteriores do ano, com projetos novos. Estou vendo a retomada da confiança neste final de ano e a nossa expectativa é a de que esse movimento continue e tenha um impacto bastante positivo na economia mineira.

 

Tem um setor que demanda mais investimentos?

A nossa atuação é bastante ampla. Atuamos no setor de inovação, com vários fundos para este segmento. Eu estive rodando o estado, estive em Guaxupé, Santa Rita do Sapucaí, Montes Claros, estamos fazendo um giro pelo estado para entender as necessidades dos pequenos, tanto no setor de comércio e serviços que emprega muito, quanto das médias e pequenas empresas. Nós temos uma carteira bem diversificada e que demonstra a força do estado, que tem muitos setores dinâmicos. Nós temos a indústria, nós termos setor de comércio e turismo, nós temos o Fungetur, fundo criado para o desenvolvimento da carteira do turismo, incluindo bares e restaurantes, temos também os gestores do Funcafé, atuamos muito forte na cadeia do café. Nós estamos sintonizados com quase todos os setores da economia mineira e atuando com ferramentas que possam ter impacto para podermos relançar a nossa economia.

 

Quando o senhor assumiu qual foi a orientação do governador?

A orientação do governador foi “monte uma equipe técnica, porque eu quero ver resultado, para que o banco possa atuar como uma plataforma para mobilizar recursos, porque estamos em uma situação para poder captar recursos com parceiros e ajudar o estado a virar o jogo”. O governador nos dá total apoio, acompanha de perto a nossa estratégia, discute, faz perguntas, nos cobra. Ele conhece muito bem o Banco e estamos muito felizes por poder contar com uma equipe toda técnica, de pessoas capacitadas, com experiência no campo do desenvolvimento e com bancos comerciais, trabalhando conosco em prol de Minas Gerais.

 

Terminado o ano, essa etapa foi cumprida?

Acredito que sim. Nós conseguimos, em muito pouco tempo, captar e assinar essa captação de 100 milhões de euros. Não é comum. Em cinco meses nós conseguimos finalizar essa captação. Nós temos mais algumas, ainda neste ano. Tive reuniões com parceiros que querem assinar uma linha conosco e ainda vou fazer mais uma viagem internacional e teremos, estourando até janeiro, mais dois ou três contratos novos. Estamos atuando com muito dinamismo e isso tem sido reconhecido. Os parceiros vão nos encontrando nas conferências, nas reuniões que realizamos em Minas e no Brasil e, em alguns casos, fora do Brasil, a nossa capacidade de empregar recursos para o desenvolvimento de Minas, que é o que eles querem também. Nós estamos perto do empreendedor, dos municípios e conseguimos entregar esse recurso e mobilizá-lo com qualidade.

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