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Investir na formação do médico para que ele fique em sua região é a proposta da UNI-FIP

Investir no ensino, em especial nas Faculdades de Medicina, está entre os principais projetos que a reitora do Centro Universitário UNI-FIP, professora Fatima Turano (foto), pretende abraçar neste ano. Ela acredita que a economia brasileira vai melhorar daqui para frente e permitir que pais e alunos invistam mais na educação. Em 2018, ela abriu a Faculdade de Medicina em Guanambi, na Bahia e em 2019, pretende abrir novas faculdades em Brumado e em Irecê, na Bahia, dentro da filosofia do programa Mais Médicos. Além de ter a autorização do MEC para transformar a UNI-FIP no primeiro Centro Universitário do Norte de Minas, Fátima Turano encerrou o ano com nota 4 dada pelo MEC e 5, o máximo, no Ensino à Distância.

 

A UNI-FIP avançou em 2018?

Foi um ano difícil, um ano de muitas lutas e mudanças na economia o que, consequentemente, afetou sobremaneira a vida dos pais dos alunos. Além disso, nós tivemos muitas dificuldades. Foi muito difícil a conquista de Guanambi, na Bahia. A abertura da Faculdade de Medicina foi uma vitória muito grande. Foi uma grande batalha e tivemos uma grande vitória. O ano foi bom, mas foi difícil. Nós temos muita esperança de que agora, para 2019, com a perspectiva que vem com a mudança governamental e econômica, a situação se equilibre para que as pessoas tenham mais segurança para investir, que possa ajudar os pais a investirem na educação.

 

Vencidas essas etapas, como a UNI-FIP está se preparando para enfrentar 2019? Há uma expectativa em relação ao governo Bolsonaro?

Certamente que sim. Essa mudança na economia traz essa expectativa de emprego para as pessoas. Na Faculdade, nós temos um número significativo de alunos que trabalham. Eles precisam do emprego para financiar o seu estudo, consequentemente, com a dificuldade de manter o emprego, ou a dificuldade financeira, a primeira coisa que ele faz é trancar a matrícula para equilibrar a vida para depois retomar os estudos. Então, nós acreditamos que o governo Bolsonaro venha modificar a economia. Nós temos nos preparado fazendo novas campanhas publicitárias, com financiamento próprio da Faculdade, uma vez que o Fies é muito difícil para o aluno conseguir e o nem todos têm acesso ao Prouni, o que nos fez enveredar para esse caminho de ajudar para o aluno poder estudar.

 

Na Faculdade de Medicina em Guanambi, quais os projetos para este ano?

A Faculdade é dentro do projeto Mais Médicos. Quando o governo federal criou o Mais Médicos, a filosofia da proposta é muito bonita e é a interiorização da Faculdade de Medicina para os locais mais distantes, onde não tem médicos. Guanambi é um pequeno polo no sudoeste da Bahia e as cidades em torno de Guanambi é que vão garantir essa Escola de Medicina, porque os alunos são dessa região e nós damos prioridade para esses alunos. Depois de formados, a própria Faculdade vai oferecer a residência médica na Saúde da Família, que envolve a parte de ginecologia, clínica médica e pediatria para que os alunos possam ficar na região deles. A ideia do Programa Mais Médicos é essa.

 

Além de Guanambi, quais são os projetos da UNI-FIP?

Nós temos um projeto, também dentro do Programa Mais Médicos. Vai sair a nossa classificação para dois lugares novos para implantar Faculdades de Medicina e nós estamos concorrendo. A nossa expectativa é a de que nós possamos ser agraciados com o primeiro lugar para abrirmos essas faculdades em Brumado e Irecê, na Chapada Diamantina.

 

 

 

 

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