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Blog do PCO

Consumidor feliz compra mais

O deputado e empresário Braulio Braz (PTB) é um otimista, quando o assunto é o de venda de automóveis. Para ele o mercado está melhorando e 2018 foi melhor que 2017 e este ano, ele acredita, será bem melhor, porque o consumidor está mais confiante, mais feliz, e quando o consumidor está feliz, ele compra. Para este ano, a expectativa é a de um aumento mais consistente, mas ainda é preciso aguardar as reformas, segundo Braulio Braz, que está satisfeito com o trabalho mostrado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

 

Os empresários do setor estão trabalhando com que expectativa para este ano?

Os empresários estão mais otimistas desde o resultado das eleições e a população também está e quando as pessoas estão felizes elas gastam mais.

 

O mercado de automóveis mudou? Muitos acreditam que a tendência é a de se partir para o aluguel de um carro, no lugar de se fazer uma compra. Isso está acontecendo?

O que se percebe é que isso é uma evolução natural do mercado como um todo. Não é uma mudança de paradigma. As pequenas empresas, com poucos carros, às vezes alugam para não ficar com uma despesa fixa. Isso aconteceu muitas vezes no passado e depois voltou ao normal. As pessoas voltaram a comprar carro outra vez. Isso porque a locadora que aluga tem um custo igual ou até maior do que a pessoa que compra para uso próprio, além de pagar todas as despesas do carro. Não é como as pessoas pensam, que irá mudar com o aluguel de carros. O que aumentou foi o uso de carros por aplicativo, como Uber e 99 taxi. A cada dia mais o carro está presente na vida do ser humano. As vezes a pessoa prefere comprar um carro a uma casa. Hoje há uma preocupação de lugar para estacionar o carro.

 

A Ford está deixando o Brasil. Isso é devido a uma queda brusca nas vendas?

Em relação a Ford, o mercado de caminhões foi muito mais sacrificado do que o de automóveis. A Ford tinha uma produção pequena na América do Sul. Eles estão até com um volume maior de vendas, mas não comporta o número de fábricas que hoje tem no Brasil. Nesse período de crise entraram outras marcas, como a MAN. A Ford, não se modernizou e ficou atrasada. Quando entramos na crise, as empresas se adequaram às dificuldades do mercado. Tem um caminhão, o DAF, que não estava no Brasil e agora está, e está vendendo bem.

 

Há uma expectativa muito grande em relação a votação da reforma da Previdência que, para muitos vai trazer os investidores de volta a partir do segundo semestre. O senhor acredita em uma melhora significativa da economia?

Com certeza. Mas a verdade é que o governo do PT desanimou muitos os investidores. Hoje o dólar está caindo, a bolsa subindo, a situação está muito melhor do que no tempo da Dilma. As coisas não melhoraram há mais tempo, porque o governo de Temer foi muito sacrificado com a política das mídias, que deveriam ter divulgado os bons resultados conseguidos no governo Temer, com a redução dos juros, a redução da inflação, o estancamento do aumento do desemprego, que também já recuou. O governo Bolsonaro tem, agora, um campo melhor para trabalhar, tem um campo melhor preparado. Acabou com aquele fantasma do PT no governo. Isso está ajudando muito a melhorar a credibilidade do Brasil.

 

Os sinais do governo para a economia estão melhores?

 Ao colocar como administrador da economia o Paulo Guedes, que não é um ministro ortodoxo como todos os outros, que passaram pelo Ministério da Fazenda, e que tem uma visão de vanguarda, essa relação do mercado com o governo vai melhorar muito a nossa situação. Durante os últimos anos, diminuiu muito o número de bancos no Brasil. Tirando os bancos estatais, nós só temos três bancos: Santander, Itaú e Bradesco. Não pode uma economia do tamanho da do Brasil ter apenas três bancos no mercado, quando o normal é ter pelo menos 20. Está tudo errado na administração do Brasil nos últimos anos. Estou muito confiante em relação ao governo federal.

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