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Blog do PCO

Covid continua causando estragos na economia

Covid continua causando estragos e atrasando a retomada dos serviços e da economia. Quando tudo parece estar voltando ao normal, uma nova onda chega e joga tudo por terra. É essa a realidade vivida por muitos, como é o caso de Alessandra Moretzsohn (foto), da Casa Moretzsohn. Acostumada a trabalhar com grandes eventos, a empresária, durante a pandemia, entrou de cara no atendimento por delivery enquanto aguardava o momento de retomar as atividades. Mas, se antes os eventos eram para 1.400 pessoas, atualmente foram reduzidos para 300 pessoas e ainda assim, muito são cancelados, devido a Covid. Para Alessandra, a lição que fica é a de viver um dia de cada vez.

Como foi passar estes dois anos com as limitações provocadas pela Covid?

Todo mundo achou que ia passar muito rápido e eu achei que não. Acho que o Kalil fechou a cidade dia 18 de março e no dia 19 eu coloquei o serviço de delivery na rua. Não parei nenhum dia. Fui com o `delivery o tempo todo, do início até o fim da Covid que, importante lembrar, ainda não acabou totalmente. Mas com a volta dos eventos, eu não parei diante da situação. Eu parti para cima com os negócios. A minha atitude foi diferente.

Conseguiu manter os empregos e o faturamento?

O faturamento foi impossível. Eu tinha contratos, atendo a Câmara Americana, atendo a Associação Comercial, são 200, 300, 500 pessoas nos eventos. O CEO da Câmara Americana faz eventos para 1.400 pessoas. Então, partimos para o delivery apenas para sobreviver e pagar as contas mais básicas possíveis, as mais urgentes. Somente para manter o pessoal e a empresa, em um, digamos, CTI para ela não morrer durante a Covid.

Foram dois longos anos longos sofrendo com os efeitos da Covid. Após esse período, com todos os problemas que o país está enfrentando, como é que está o retorno das atividades?

Devagar, não como antes. Os eventos estão voltando devagar, mas nesse domingo mesmo, eu tinha um almoço que foi cancelado por causa de Covid. A dona da casa está de Covid, e com isso, não tem como realizar o evento. Ou seja, ainda somos muito prejudicados. Eventos que antes eram para várias pessoas, diminuíram. O próprio CEO da Câmara Americana que tinha eventos programados para 1.400 e 1.300 pessoas, ele fez para 300 pessoas esse ano. Os eventos estão muito diminutos, muito enxutos, bastante moderados perto do que fazíamos antes.

Nós estamos em um ano eleitoral, há uma expectativa de melhora no cenário?

Acredito. Mas só o tempo mesmo, quando as pessoas se sentirem seguras para se misturarem em eventos grandes. Antes disso não há nada a se fazer. Com Covid é só o tempo, a esperança e fé. Eu mesma passei o momento crítico lá atrás sem adoecer e adoeci há cerca de 15 dias. Está muito difícil fazer alguma previsão. Uma das lições é que não adianta planejar nada. Teve gente que teve a ilusão de imaginar que com a Covid, que veio em março de 2020, já estaria trabalhando em junho. Muita gente achou que o Brasil ia voltar a funcionar em junho e aí quando deu uma abertura, uma respirada, todo mundo adoeceu de novo, muita gente foi para o CTI, lock down e agora, de novo, estamos vendo as pessoas adoecendo de forma mais branda, é verdade, mas não conhecemos o vírus ainda, não sabemos as consequências, não sabemos as consequências da vacina. Temos que aprender a viver um dia de cada vez. (Foto reprodução internet)

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