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Mateus Simões: alianças para 2026 turbinam sua candidatura ao governo de Minas

Paulo César de Oliveira
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Mateus Simões 1

Animado com a possibilidade de conseguir atrair um leque significativo de partidos em torno da sua candidatura ao governo de Minas, o vice-governador Mateus Simões (foto/reprodução internet) avança a passos largos. A sinalização de que o PL também pode caminhar com ele é outro motivo para animar o seu grupo político. Ele também conta com a ajuda do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, para tornar o palanque do partido forte também para a disputa nacional.

Com esse leque de partidos te apoiando, a formação da chapa também já está sendo trabalhada. O nome do presidente da Assembleia, Tadeu Leite, é uma possibilidade? O MDB está aberto a essa discussão, já que tem até um pré-candidato?

Nós temos hoje uma decisão na majoritária. Além do meu nome para governador, tem o nome de Marcelo Aro para uma das vagas ao Senado. Ainda estão abertas uma vaga para o Senado e a posição de vice para uma discussão com os outros partidos. O próprio Novo reivindica uma vaga. Nós temos discussões com PL, com Republicanos, com o MDB, então vamos continuar conversando, pois ainda está cedo. Não precisamos fechar isso agora. A gente precisa entender um pouco como é que a política nacional vai andar também, porque o MDB, por exemplo, talvez esteja presente na chapa do presidente Lula, o que pode ser um problema. Então, temos que andar um pouquinho. No Republicanos, por outro lado, pode ser que o senador Cleitinho queira ser candidato a governador. O PL, nós continuamos trabalhando, porque não me parece que o partido terá candidato a governador. A lógica seria que caminhasse conosco numa vaga para o Senado. Como tinha sido dito pelo presidente Bolsonaro quando esteve em Belo Horizonte pela última vez. Essas duas vagas, uma do Senado e a vaga de vice, são vagas em aberto. Sobre o presidente Tadeu, respeito, admiro, gosto muito dele, mas entendo que a situação é muito mais complexa do que uma questão de desejo. Eu acho que ele é o que todo mundo já convidou e gostaria de ver na posição de vice. Todo mundo que é candidato falou que ele seria um ótimo vice e seria mesmo. Ele é um político admirável. Mas o MDB também tem a pré-candidatura de Gabriel Azevedo.

E qual seria o seu vice ideal?

Alguém que tivesse condição de trabalhar ao meu lado, como eu trabalho ao lado do governador Romeu Zema. Mas nós temos muitos nomes na política mineira que caberiam nessa posição. A questão é entender qual é a conjuntura política que vai se formar.

O presidente Lula pode ter dificuldades para montar o palanque em Minas?

Em Minas Gerais, eu não tenho dúvida nenhuma. Minas é um estado em que o presidente Lula ainda tem força. A esquerda não tem nenhuma, tanto não tem, que não tem candidato a governador. Os candidatos que a esquerda cogita, nem de esquerda são. Porque a esquerda não tem condição de se apresentar para uma candidatura, tal desgaste que ela sofreu, porque em Minas as pessoas sabem a verdade, sabem o que significa ser governado por gente como Fernando Pimentel. O presidente Lula, é um fenômeno separado. A força política é dele, não é do partido dele, não é da esquerda. Separado o presidente Lula, a verdade é que a esquerda está muito fragilizada. 

Durante o processo de adesão do governo de Minas ao Programa de Pleno Pagamento de Dívida dos Estados (Propag), um dos argumentos da oposição é que esse é um governo entreguista, porque está entregando empresas emblemáticas do estado, como Cemig e a Copasa. Esse argumento pode ser usado nas eleições também. E qual que é a explicação do governo, para a venda dessas empresas? 

Eu só estou pagando porque o governo federal me exige, então eu quero ver como é que eles vão dizer que a culpa é minha em vez de ser deles. Porque, se o governo Lula não quiser que a gente entregue as empresas, venda as empresas, federalize, basta ele perdoar a dívida do estado. Ele já está perdoando dívida de Cuba e de US$ 1,2 bilhão, que não vai ser paga ao BNDES, perdoa dívida de Minas. Aí fica tudo resolvido. Como eles exigem receber, temos que pagar para que o Estado não quebre. Acho que é um absurdo, porque o juro é muito alto. Acho que fomos explorados ao longo dos anos. Essa é a realidade. Quem deve, só tem a opção de pagar. Não tem muita alternativa. 

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