Preocupado com as mudanças na legislação, como reflexo da implantação da reforma tributária, o empresário Modesto Araujo (Foto: Play P), avança com a sua rede de drogarias por Minas Gerais. O crescimento é tão significativo que ele já perdeu a conta de quantas lojas abriu no estado e quantas mais pretende abrir em 2026. Ele prefere agir mineiramente, sem atropelos ou sustos. Neste ano, a Drogaria Araujo fecha com um faturamento de R$ 6 bilhões, um valor, segundo ele, com um belo crescimento em relação a 2024.
Para alguns setores, 2025 foi um ano muito turbulento. Para a Drogaria Araujo, como foi esse ano?
Foi um ano turbulento, principalmente no último quadrimestre, em especial nos últimos dois meses, devido a muitas mudanças na legislação de ICMS da legislação de Imposto de Renda. Para uma empresa grande isso desestrutura, porque temos um prazo, até 31 de dezembro para tomar providencias. Isso aí acabou tumultuando.Essa situação é reflexo da reforma tributária.
A Araújo tem avançado muito no interior de Minas? Como que está esse processo de expansão?
Nós inauguramos mais uma loja em Pedro Leopoldo. O projeto de expansão está indo bem. Estamos abrindo várias lojas no interior e estamos fazendo muito sucesso.
Com a mudança na legislação tributária, fica mais fácil pensar em ir para outros estados?
Não, porque por enquanto tem muito espaço em Minas. A mudança para outros estados gera mais custos, gera, principalmente custo em transporte, que é muito caro. Por enquanto, vamos explorar o máximo de Minas para depois partir para outros estados.
O senhor já reclamou que, ao saber que Araújo estava entrando em determinada cidade, o valor dos imóveis aumenta. Essa situação continua acontecendo?
Continua. Ninguém pode falar que a Araujo vai entrar na cidade, porque ao falar que entrar aumenta aluguel, aumenta preço do imóvel. Temos que tomar cuidado.
Para 2026, qual é a expectativa?
Em 2026 a expectativa é de crescer estruturado, procurando usar as tecnologias para que possamos reduzir o custo de mão-de-obra e informatizar mais toda a estrutura e procurar reduzir os custos.
E o faturamento?
Nós devemos fechar na fixa dos R$ 6 bilhões. Nós tivemos um belo crescimento. Ainda está cedo para falar em números, porque dezembro ainda não terminou. Mas foi um crescimento muito bom.













