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Blog do PCO

Aos os que estiveram conosco durante o ano, aos nossos parceiros e a cada brasileiro, um Feliz Ano Novo. É o que nós, equipe de edição do blog, desejamos;

2016, um ano para não ser esquecido. Que venha o 2017 com suas mudanças e realizações

Houve quem acreditasse que ele não acabaria. Mas o 2016 acabou. Em poucas horas estaremos virando a chave para o 2017 e, como num passe de mágica, com a certeza de que tudo vai mudar. Afinal, somos brasileiros, profissão  esperança. É ela que vem nos sustentando ao longo dos anos. É ela que impulsiona mudanças que conseguimos, a duras penas realizar, mas que não conseguimos sustentar.  Vivemos períodos, mais longos ou mais curtos de euforia para, logo depois, descobrirmos que nada é sustentável.  Simplesmente porque não fizemos nenhuma reforma. Apenas caiamos os escombros da casa, por falta de coragem de enfrentarmos de frente nossos problemas. Estranho como nós brasileiros somos verdadeiros heróis na superação de dificuldades individuais, mas somos incapazes de enfrentar as questões coletivas. De nos unirmos para reformar este país, fazer a faxina necessária sem a qual, sabemos bem,  continuaremos vivendo de soluços.

2016 termina, ao contrário do que imagina e diz a maioria, não como um ano a ser esquecido. É sim para ser lembrado e entendido. É com os nossos erros que aprendemos,  pois os eventuais acertos nos fazem baixar a guarda.  E para sermos realistas, o ano que está acabando não foi de tantos erros. As trapalhadas do passado, recente e mais distante, é que explodiram nele, nos fazendo pensar que todas as nossas aflições foram construídas agora. Há  muito de positivo, com resultados a longo prazo, a se comemorar. O problema é que, a curto prazo, nossa situação piorou, e muito, nestes 12 meses. Que digam os milhões de desempregados e suas famílias.

Mas a hora não é de lamentações. Bem ao contrário e seguindo nossa tradição, ela é de esperanças de que tudo pode melhorar. E pode mesmo. Mas não será assim, no bater de uma varinha de condão. Podemos virar o jogo se assumirmos a responsabilidade e a vontade de fazer a mudança. Não esperem que o governo faça a travessia. Ela tem que ser feita por cada um de nós. 2017 terá que ser um ano de muito trabalho. Um ano em que cada brasileiro vai precisar não se contentar com pouco. É assim como no futebol, onde o segundo lugar é apenas o primeiro dos últimos e, por isso, não merece ser comemorado. Nesta noite e, vamos lá, na semana que vem, a primeira do ano, comemore. Faça festa. Seja feliz de hora marcada mas, a partir daí, pegue os problemas individuais e coletivos, no braço. Todo problema tem solução, tem um tamanho, não o superestime nem o subestime. Trate-o de acordo com o seu tamanho. Se fizermos assim, sem ufanismos, vamos solucionando os problemas que é a forma mais  correta de desenvolver. Então este passa a ser nosso compromisso para o 2017. Que ele seja bem vivido. É o que desejamos a todos.

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