Arte em nome da sustentabilidade

Com 3 metros de altura, a escultura inédita intitulada Bailarina da Natureza, painéis de resíduo de madeira com folha de ouro e duas obras de mármore branco, é a obra que a artista plástica Bia Doria (foto) mostra no 22º Salão de Arte de São Paulo, que acontece de hoje a domingo, no Jockey Club de São Paulo. Durante o mais importante evento de Artes e Arquitetura do Brasil, Bia, que participa do evento pelo segundo ano consecutivo, mostrará um retrato da importância da sustentabilidade e preservação do meio ambiente que trabalha em suas coleções, que são criadas a partir de árvores nativas resgatadas em queimadas, desmatamentos e fundos de rios e ainda em áreas submersas pela represa da Usina Hidrelétrica de Balbina, na Amazônia. Todas têm a aplicação da cor vermelha, para alertar sobre a necessidade de preservação da biodiversidade do país. Bia é uma representante da arte contemporânea sustentável. A artista cria partindo do pressuposto de que todo e qualquer objeto possa ser aproveitado e não desprezado. É essa é a origem e influência que a levam sempre a novas ideias. A artista já expôs em importantes centros de arte nacionais e internacionais como The Grand Modern e Gary Nader Fine Art, em Miami, Salon des Artistes Indépendants, em Paris, e o MUBE – Museu Brasileiro da Escultura, além de exposições na Alemanha, Coreia do Sul e outras diversas em São Paulo.