Logo
Blog do PCO

As responsabilidades de quem atua no transporte regular de passageiros

Vivendo na prática os problemas enfrentados com a concorrência desleal do transporte irregular, o presidente do SINDPAS, Luiz Carlos Gontijo (foto), falou que na visão prática dos empresários, na live especial do Conexão Empresarial – Transporte de Passageiros de MG, evento promovido pela VB Comunicação. Um dos pontos principais, segundo ele, é que o transporte irregular não tem que cumprir nenhuma regra, não se responsabiliza pelo desvio de bagagem, pela regularidade, não tem uma relação de trabalho formal ou qualquer regra ou norma definida como acontece em relação as empresas de transporte regular. Luiz Carlos lembra que o trabalhador é peça fundamental na empresa de transporte para que, entre outras coisas, se tenha segurança nas viagens. O trabalhador é também o que representa o maior custo de uma empresa, para que se ofereça um serviço de qualidade. Delegando para terceiros, empresas “parceiras” de transporte irregular, normalmente paga-se por viagem, não se sabe onde esse motorista dorme, quais são as suas condições de trabalho, o seu processo de aperfeiçoamento no trabalho, a maneira correta de dirigir a gentileza para com o passageiro, o investimento que é feito na qualidade do serviço. Não se sabe nada sobre a formação desse profissional. Além disso, Luiz Carlos falou que dentro das obrigações dessas empresas não tem a contratação do menor aprendiz, por exemplo. Para ele, a live especial do Conexão Empresarial- Transporte de Passageiros de MG, permitiu o debate dessa e de outras questões que envolvem a autorização para a atuação do transporte irregular de passageiros. Segundo ele, o debate abordou vários aspectos do serviço público, privado, da quebra de contrato. Do outro lado, mostrou a modernização dos instrumentos de venda, os parceiros que têm tecnologia para atender as empresas regulares. Segundo ele, o setor está atento a inovação, ao social, ao custo. “Não investimos em marketing, mas no serviço, que é feito com regularidade, com competência para cumprir os contratos com o estado”, ponderou Luiz Carlos Gontijo. Ele também argumentou que a pandemia afetou a rotina de todos os brasileiros e atingiu fortemente as empresas de transporte de passageiros regulares. As empresas têm obrigação de prestar o serviço e durante a crise sanitária, e mesmo com a dificuldades e das imposições para as empresas, que tiveram várias restrições, inclusive no número de passageiros, elas funcionaram normalmente. Os serviços não foram interrompidos. (Foto reprodução internet)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *