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Escolas fechadas, estrago na educação

Defensora da reabertura das escolas por entender que elas são um ambiente seguro, a diretora do Colégio Santa Doroteia e presidente do SINEP MG, Zuleica Reis Ávila (foto), lamenta o fechamento por um período tão longo. Durante o Conexão 20/21, ela disse que nos países onde a educação é considerada importante, houve direcionamento de recursos do Ministério da Educação. O Brasil foi o país onde as escolas ficaram fechadas. Muitas escolas não abriram de maneira alguma. O que se discute são os prejuízos causados na educação com o fechamento das escolas por tanto tempo.

Tragédias e avanços

As tragédias podem trazer saldos positivos se pudermos aproveitá-las, segundo o especialista em Educação, Cláudio de Moura Castro. Nem tudo em uma tragédia é uma tragédia. Não se pode minimizar as 4 milhões de mortes no mundo e as mais de 500 mil no Brasil pois, segundo ele, o prejuízo não é pouco. Uma cidade como São Paulo, que tem bons resultados, levará três anos para se recuperar. Por outro lado, em duas semanas a tecnologia chegou às salas de aula, um processo que poderia ter levado 20 anos. Mas mesmos os avanços têm seus percalços e não foi diferente com a educação à distância. Na correria não se incorporou nada e esse avanço se perdeu, seja por arrogância das escolas ou por outros problemas. De qualquer forma para ele, quebrou-se um tabu e dificilmente a educação voltará a ser o que era. Mas a educação remota levou as deficiências das escolas. Em um ensino à distância uma aula chata é fatal. O ensino remoto, segundo ele, é uma caricatura da escola, sobre a relevância do que é ensinado.

Viés tecnológico

Jones Brandão, diretor de Educação na Agenda Edu, disse que a empresa de educação com viés tecnológico, ao longo do tempo, tem oferecido ferramentas para a operacionalização da escola e das famílias. Esse ano e meio foram desafiadores, segundo ele. Foram muitos malabarismos para atender as demandas das escolas. O grande objetivo é simplificar essa jornada. A Agenda Edu ofereceu esse serviço gratuitamente para várias escolas durante a pandemia. Jones Brandão disse que não se conseguirá a resposta certa o tempo todo. A orientação que foi repassada às escolas foi no sentido de que “façam um plano mínimo viável, um evento mínimo viável para ter respostas às perguntas que aparecem em todos os anos letivos”.

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