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Esther Schattan fala no Conexão Especial Mulher

Empresária de sucesso, Esther Schattan (foto) divide seu tempo entre a empresa que fundou em 1986 com o marido Murillo, a Ornare, e as funções da casa. Não é uma tarefa fácil, mas ela entende que hoje é bem mais tranquilo. Com os dois filhos adultos e criados, ajudando a administrar os negócios que estão espalhados por 12 cidades no Brasil e em várias cidades nos Estados Unidos, o foco é apresentar um produto de qualidade, “uma premissa básica”, segundo Esther. Durante a pandemia, a fábrica da Ornare ficou fechada por um mês, segundo a empresária, mas os clientes começaram a demandar pelos produtos e eles voltaram a entregar, seguindo as normas sanitárias. Tanto no Brasil, quanto nos Estados Unidos, houve uma procura pelos produtos, na busca de mais espaço para passar pela pandemia e equipando as casas, investindo nas cozinhas, em armários e no home offices. Com isso, Esther disse que o “nosso trabalho foi resgatado”. Ela disse que “temos vivido 35 anos de crises. Abrimos a empresa quando Tancredo Neves morreu. Assumiu Sarney, veio o Plano Cruzado, Fernando Collor, crises nas Bolsas de Valores no México, nos tigres asiáticos e no governo Dilma”.

Promovendo o desenvolvimento

Esther Schattan pondera que ter uma empresa no Brasil é bem diferente do que nos Estados Unidos: “lá eles promovem o desenvolvimento. Quando a empresa tem lucro e se reinveste na empresa, o empresário não paga imposto. A forma como encaram o investidor é mais respeitosa e produtiva do que no Brasil. Para exportar do Brasil para os Estados Unidos, temos incentivos, mas a vida do investidor no Brasil é muito difícil. Se o governo ajudasse seria mais fácil para aumentar o nível de empregos, ter mais investimentos. Por outro lado, a reforma trabalhista foi muito boa para o empreendedor, mas ainda há muito o que fazer. Para o investidor de fora, quando ele chega ao Brasil, é preciso tar uma aula para que entendam o que acontece aqui, mas ganha-se dinheiro. Uma coisa que desanima todo mundo é a corrupção é o único país em que se muda o passado com as leis”. Esther encerrou a sua participação no Conexão Mulher falando da loja da Ornare que será aberta em Dubai. O Conexão teve a condução dos debates feita pelos VB Paulo Cesar de Oliveira e Gustavo Cesar Oliveira. O evento tem o patrocínio da Anglo American, Drogaria Araujo, Forno de Minas, Líder Aviação, Mercantil do Brasil, Super Nosso, Sindpas, UNIFIPMoc e Usiminas.

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