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Instituída comissão para apurar acúmulo de cargos no governo

Uma portaria publicada ontem, institui formalmente uma comissão especial para apurar suspeita de acumulo irregular de cargos por servidores estaduais de Minas Gerais.  O governador Fernando Pimentel (foto) quer que seja analisada a lista entregue pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) que apresenta mais de 96 mil nomes de servidores públicos. O material faz parte de um estudo do órgão, que verificou, ao todo, 102 mil servidores públicos de Minas Gerais que apresentaram suspeita de irregularidade no acúmulo de funções. A comissão é formada pela Secretaria de Estado de Fazenda (SEF), Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), Advocacia-Geral do Estado (AGE) e Controladoria-Geral do Estado (CGE). Dados preliminares indicam que 13.656 nomes da lista do TCE já não constam na atual folha de pagamento. De acordo com o TCE-MG, dos 102 mil servidores sob suspeita em Minas Gerais, 96 mil têm pelo menos um cargo estadual. E mais de 28 mil servidores têm pelo menos um cargo vinculado a municípios. Pela legislação, o servidor público pode acumular no máximo dois cargos, desde que a carga horária não ultrapasse 60 horas semanais.

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