Nesses tempos de pandemia, não tem sido fácil manter as empresas funcionando. Quando se fala em trabalho social o desafio é ainda maior. Que o diga a vice-presidente do Instituto Ramacrisna, Solange Bottaro (foto). Ela não só conseguiu manter os projetos educacionais e profissionalizantes, como também ampliou a sua ação para atender as famílias carentes com alimentos e cestas básicas durante a pandemia. A entidade, que tem 62 anos de existência, já atendeu a 16 mil crianças e adolescentes em situação de risco social. Esse trabalho continuou, mesmo depois do corte de recursos internacionais, que ajudavam a manter o Instituto Ramacrisna.
Pessoas beneficiadas
Mais de 43 mil pessoas foram beneficiadas com produtos de higiene pessoal e alimentação. Solange disse que uma parceria com a Central Única de Favelas também permitiu distribuir 600 chips para ajudar as mães na comunicação. Os interessados podem ajudar com a doação de alimentos e pelo FIA, na hora da declaração de Imposto de Renda, 3% podem ser destinados para ao Conselho dos Direitos das Crianças. É um dinheiro, segundo ela, que em vez de ir para o governo pode ser destinado diretamente para a organização que a pessoa deseja.
