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Jogo Aberto

Paulo César de Oliveira
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*Sem sinais de trégua da pandemia de coronavírus, o Ministério da Saúde poderá passar por mais uma troca de comando a partir do mês. O mês de agosto é o prazo que o atual ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello (foto), havia dado para cumprir a “missão” dada a ele por Bolsonaro quando assumiu o posto, em maio deste ano. A auxiliares, Pazuello afirmou que o trabalho seria de 90 dias e gostaria de voltar para o Exército e retomar sua carreira. O prazo pode ser ampliado se Bolsonaro achar que a missão de Pazuello não terminou, mas o general sofre pressão de outros lados. Há um desconforto dentro das Forças Armadas com a permanência dele no cargo e os descontentes defendem que, em agosto, ele ou saia do ministério ou vá para a reserva. Pazuello já disse a auxiliares e a parlamentares que não tem intenção de ir para a reserva neste momento.

 

*A 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo concedeu nessa segunda-feira a recuperação judicial da Odebrecht. O plano abrange a holding e outras 11 empresas do conglomerado. Com dívidas estimadas em R$ 98,5 bilhões, a recuperação judicial da empreiteira é a maior da história do Brasil. A companhia apresentou o pedido de reestruturação em junho de 2019, depois de enfrentar dificuldades por seu envolvimento com esquemas de corrupção.

 

*O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, espera uma piora nos índices de desemprego em setembro. Segundo ele, a alta moderada durante a pandemia não reflete a realidade. “O desemprego já aumentou, os dados é que não mostram isso, sendo bem franco. Temos de estar prontos para endereçar esse problema que vai afligir duramente a sociedade brasileira. Em setembro, os índices de desemprego vão dar um repique grande”, disse.

 

*O Ministério Público pediu ontem ao Tribunal de Contas da União (TCU) a apuração de peças de propaganda do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) em sites suspeitos de divulgar fake news. O pedido é do procurador Lucas Furtado. Ele acredita que o mesmo padrão de patrocínio já observado no Banco do Brasil pode estar acontecendo com BNDES e BNB. Na representação, o Ministério Público sugere a concessão de uma liminar para suspender as propagandas.

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