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Profissões do futuro

Todos somos cidadãos e temos que estar comprometidos com a educação. A defesa foi feita pelo reitor e professor da Universidade FUMEC, Fernando de Melo Nogueira (foto), durante o painel Novos Métodos, Tecnologias, Mudanças que Vieram para Ficar, no Conexão 20/21, evento promovido pela VB Comunicação. Sempre se falou muito em uma crise na educação e a demora em abraçar essa causa. A pandemia levou o setor a uma situação caótica e, no seu entendimento, temos muito o que recuperar do que aconteceu nesses últimos dois anos. “A sensação é a de que somos órfãos coletivos” e por isso precisamos, segundo Fernando de Melo, “reencontrar o caminho da resiliência e a capacidade de criar consensos para definir sobre qual país queremos”. Ele entende que o momento torna indispensável a discussão da necessidade do ensino superior. Algumas empresas têm se posicionado firmemente a favor do conhecimento no lugar do diploma. Em um país como o Brasil, onde apenas 18% da população tem curso superior l é algo para se pensar. Além disso, Fernando de Melo pondera que a estimativa é de que 60% das crianças que estão nas escolas irão trabalhar em profissões que nem existem. Por isso, indaga qual é a melhor educação para oferecer para as crianças. O ensino híbrido, por exemplo, veio para ficar. Pelo menos 40% dos estudantes preferem esse tipo de ensino, com parte presencial e parte online e, nesse caso, ele entende que o MEC terá que se adequar. As consequências da pandemia vão continuar por um bom tempo ainda, segundo Fernando de Melo, que disse que precisamos de uma “meta esperança”.

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