O número de títulos públicos enviados a protestos quase triplicou em 2016 em relação a 2015, segundo o Instituto de Protestos. No ano passado, foram apresentados R$ 2,1 bilhões, enquanto em 2015 esse valor foi de R$ 766,6 milhões. Na prática, isso significa que a administração pública acionou mais os cartórios de protestos para recuperar parte da dívida ativa. O valor recuperado também evoluiu: passou de R$ 253,2 milhões, em 2015, para R$ 374,3 milhões, em 2016, o que representa uma recuperação de 17,5% do total de títulos enviados a protesto no ano passado. Os números são referentes aos três maiores apresentantes: Procuradoria-Geral da Fazenda (PGF), Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e Advocacia-Geral do Estado. Para o economista do Instituto de Protesto de MG, Guilherme Costa, “mesmo com o Brasil em cenário de profunda crise institucional e político-econômica, os cartórios de protesto continuam sendo um parceiro do Estado na recuperação de dívida ativa”.
Protestos de títulos públicos triplicaram em 2016
