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Queixa de Bolsonaro, hérnia abdominal acomete até 8% dos brasileiros

Em janeiro, o presidente Jair Bolsonaro afirmou à imprensa que tem, novamente, uma hérnia no abdômen e deve fazer nova avaliação médica em fevereiro. O quadro clínico se caracteriza pela protusão de órgãos internos da cavidade abdominal para fora por meio de uma abertura no tecido, ocorrida em decorrência de uma fraqueza local, causando inchaço, dores, náuseas, vômitos e a ruptura da musculatura. O caso de Bolsonaro se enquadra como hérnia incisional, decorrente de incisões cirúrgicas no abdômen, como as que ele se submeteu após o atentado sofrido nas eleições de 2018 – elas surgem devido ao repouso inadequado ou à idade avançada, que dificulta a cicatrização. Mas as hérnias abdominais são muito frequentes e acometem entre 3% a 8% dos brasileiros, segundo estimativas do Ministério da Saúde. “As causas mais comuns incluem obesidade, excesso de levantamento de peso, tosse crônica, infecção pulmonar, constipação intestinal e gravidez”, informa o gastroenterologista e cirurgião bariátrico Henrique Eloy (foto). Há diferentes tipos de hérnia abdominal. A mais recorrente, especialmente entre os homens, é a inguinal, na região da virilha, mais especificamente entre o abdômen e a coxa 

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