Durante a pandemia, muitas pessoas com outras doenças estão evitando ir aos hospitais mesmo com sintomas graves, buscando atendimento apenas em situações críticas. Nesses casos, ficar em casa é um risco maior para a sua saúde, e a pessoa deve sair para buscar tratamento. A vice-presidente assistencial e operacional da Rede, Márcia Salvador Géo (foto), alerta que a recomendação das autoridades públicas de saúde de as pessoas ficarem em casa e só procurarem os hospitais quando os sintomas da Covid-19 se agravarem, como falta de ar, por exemplo, são relativos a pacientes com sintomas gripais, ou sabidamente positivos, para a COVID 19. “Temos recebido em nossos prontos-socorros pacientes com doenças em estágio avançado e que se agravam devido à demora em vir para o hospital por medo de uma possível contaminação por Covid-19. Cirurgias adiadas também trazem risco de uma deterioração do quadro clínico, com um risco maior para o paciente. E aqui vai outro alerta: nem tudo que é eletivo pode ser adiado”, afirma a médica. Para que isso não aconteça, as instituições devem estar preparadas para atender a todos os pacientes. Em janeiro esta preparação já começou a ser realizada na Rede Mater Dei de Saúde, que criou fluxos diferentes nos seus hospitais para receber cada tipo de paciente.
Rede Mater Dei atenta aos sintomas do COVID 19
