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São Paulo começa com vacinação

Mesmo contra a vontade do governo federal, a vacinação no Brasil começou pelo estado de São Paulo. A enfermeira Mônica Calazans (foto), de 54 anos, moradora de Itaquera, na Zona Leste da capital paulista, foi a primeira pessoa, fora dos estudos clínicos, a receber a vacina. Ela foi imunizada no Hospital das Clínicas da USP. Após ser imunizada, ela recebeu do governador João Doria (PSDB) um selo simbólico com os dizeres “Estou vacinado pelo Butantan” e uma pulseira com a frase “Eu me vacinei”. A vacinação aconteceu logo após a Anvisa aprovar, por unanimidade, a liberação do uso emergencial da Coronavac, no início da tarde de ontem.

Humildade

João Doria divulgou um vídeo em suas redes sociais dizendo-se emocionado com a aprovação da Coronavac e da vacina de Oxford. Ele disse que tão logo saiu a aprovação da Anvisa, determinou “o uso emergencial da Vacina do Butantan, e a entrega imediata, pelo Instituto Butantan, das vacinas ao Ministério da Saúde para que sejam distribuídas a SP, DF e todos os estados brasileiros. O Brasil tem pressa para salvar vidas”. O Ministério da Saúde decidiu confiscar as 6 milhões de doses das vacinas do Butantan, quando foi frustrado na tentativa de buscar as vacinas produzidas na Índia. Doria também criticou a exigência de Pazuello de que São Paulo seja obrigado a enviar o lote que lhe corresponde da Coronavac para Brasília. Para ele, “era só o que faltava agora criar burocracia para a vacina dos brasileiros de São Paulo, sair de São Paulo, ir para o Ministério da Saúde para depois voltar para São Paulo. Ora, diante de um quadro em que estamos perdendo quase mil vidas todos os dias no país, quase 200 vidas em São Paulo, precisamos do senso de urgência. É isso que estamos fazendo aqui.” Doria também falou que ministro Pazuello, precisa ter “um pingo de humildade”.

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