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Um embaixador de carreira seria melhor

O presidente da Federação das Indústrias de Minas, Flávio Roscoe (foto), evitou entrar na polêmica sobre a indicação do deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente da República, para a embaixada dos Estados Unidos. Ao responder pergunta sobre o assunto, em entrevista coletiva ontem, na sede da Fiemg, Roscoe disse apenas que preferia a indicação de um diplomata de carreira. Sobre os impactos da escolha de Eduardo Bolsonaro para a embaixada nas relações comerciais entre os dois países, o empresário foi direto. “Não ajuda nem prejudica. Os embaixadores hoje já não têm a presença que tinham. Antes um embaixador podia até declarar guerra. Hoje, com o desenvolvimento das comunicações, perderam esta importância.

 

Reforma da reforma é inevitável

Defensor intransigente da reforma da Previdência “que se não acontecer nenhuma outra poderá ser realizada”, o presidente da Fiemg diz concordar com o vice presidente da República, General Mourão, que considera boa a reforma já aprovada em primeiro turno, mas prevê a necessidade de novas mudanças num prazo de cinco ou seis anos. “Também considero inevitável, com o passar dos anos, novas mudanças na Previdência. O mundo inteiro terá que adaptar seus sistemas aos novos tempos pois com o avanço da ciência, a expectativa de vida do ser humano só aumenta”. Ele acredita que mesmo não sendo a necessária, o é importante começar. “Penso que, em segundo turno, a reforma terá uma votação ainda maior e isto, não tenham dúvida, facilitará a aprovação das demais mudanças programadas”. Flávio Roscoe não apoia nenhum dos projetos de reforma tributária – até agora são três- em andamento no Congresso e defende a elaboração, pelo setor produtivo, de uma quarta proposta. Na entrevista ele ainda criticou os que defendem o fim da Lei Kandir e a cobrança de impostos sobre produtos exportados, embora considere justa a compensação pedida pelo governo de Minas pelas perdas com a lei. “Só acho que o governo federal não tem como repor as perdas alegadas”.

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