O clima de pânico voltou a tomar conta da população após os rumores de que os caminhoneiros fariam uma nova paralisação. O domingo foi de longas filas nos postos de combustíveis. De nada valeram os desmentidos das entidades ligadas ao setor. O boato se espalhou rapidamente pelas redes sociais e temendo o desabastecimento, a população correu para encher o tanque. A possibilidade de ocorrer uma nova greve surgiu após o anúncio de aumento de quase 14% no preço do diesel.
Greve de maio rendeu mais de 700 milhões de multas
Enquanto os caminhoneiros ensaiam, ou alimentam boatos de uma nova greve, as transportadoras tentam um acordo com o governo para o perdão das multas aplicadas a elas pela paralisação de onze dias em maio. São mais de R$ 700 milhões em multas por obstrução de vias, aplicadas pelo ministro Alexandre Moraes (foto), do Supremo Tribunal Federal. Na quarta-feira passada representantes das transportadoras estiveram na Advocacia – Geral da União tentando um entendimento para a redução, parcelamento ou mesmo perdão das multas aplicadas por obstrução de rodovias. A AGU vai preparar um relatório sobre a tentativa de conciliação para enviar, até a próxima segunda-feira, ao ministro Moraes (foto) que já avisou não concordar com o perdão das multas, embora disposto a analisar algumas situações.
