Para quem acompanha a política nacional nesses últimos 10 anos, não há trajetória política e de gestor público no país mais emblemática do que a do governador Zema (foto). Foi moldada com a incorporação de ensinamentos dos mais caros da forja que formou os grandes vultos políticos de nosso Estado. Simplicidade e sagacidade, cada habilidade no tempo certo. Nos momentos de agruras de toda ordem, quando recebeu a Administração Fernando Pimentel, tratou de juntar os cacos e reconstruir as finanças do estado sem descuidar do investimento mantendo relação cordial com o governo Central. Não se expôs como os seus congêneres, ex-governadores Dória, Eduardo Leite e Wirtzel, açodados, que nutriram, fora do tempo, sonhos presidenciais e acabaram ficando pelo caminho. Nesta reta final do 2º turno, foi firmíssimo com Bolsonaro e cravou o seu compromisso de priorizar para o Estado o que é essencial. Caso eleito, o atual presidente terá que finalizar obras de infraestrutura que se arrastam a mais de 40 anos como o Metrô de BH e a duplicação da BR381 em direção à Vitória e Governador Valadares, entre outras obras. Dentro de casa, já licitou o novo contorno de Belo Horizonte que fará de Minas a rótula da logística nacional. Mas a sua tacada maior, que o está projetando nacionalmente, foi genuinamente liderar mais de 600 prefeitos a adentrarem na campanha do atual presidente com uma garra incomum, um discurso firme e contundente que recoloca Minas Gerais como pino de centro na política nacional. Nunca se falou tanto da importância de Minas para o Brasil como agora pelos dois candidatos que aí estão. É candidatíssimo ao Planalto, em 2026. (foto reprodução internet)
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