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Blog do PCO

Assumindo a responsabilidade

Já é hora de vencedor e derrotado se conscientizarem de que a eleição passou e que teremos um novo governo em menos de duas semanas. Bolsonaro (foto) precisa de se assumir derrotado, parar de, com seu silêncio, estimular os seus radicais a continuarem se manifestando e propondo golpes. Lula, por sua vez, precisa de descer do palanque, assumir que, em duas semanas estará comando o país de todos os brasileiros- ricos pobres e até bolsonaristas- e parar com esta toada monótona de que vai governar para os pobres. Com esta cantilena dá para se vencer nas urnas. Mas é impossível governar o país. Afinal, o que é governar para os pobres? É dar a eles uma ajuda mensal – na prática uma esmola- para fazer deles aliados na próxima eleição? É iludi-los com falsas promessas e aumento do salário mínimo, um salário que é mínimo mesmo e que precisa ser multiplicado, não corrigido pela inflação apenas, para atender as necessidades básicas do cidadão e cumprir o que determina a Constituição. O Brasil não pode mais esperar, Bolsonaro precisa parar com mimimi de perdedor e Lula parar com demagogia e pensar em governar o Brasil de todos. Se governar com justiça e sabedoria, tratando todos dentro da lei, não tenham dúvida: fará muito pelos pobres. Se inventar de governar para os pobres, como tem dito, vai governar para os ricos pois não promoverá o desenvolvimento indispensável para distribuir os ganhos. Lula precisa mostrar já que é o líder que pensa ser e que conquistou nas urnas o direito de liderar um povo. Seu governo, na forma que vem sendo composto, causa preocupações. Liderar não é ceder para obter apoios. Governar é ter objetivos, metas a atingir, caminhos a percorrer. Até aqui, Lula tem fechado apoios sem impor sua autoridade de líder político. Busca apoios em quem está acostumado a criar dificuldades para vender facilidades. A experiência nos mostrar que este agir fica muito caro para o país e submete os compradores à eterna dependência dos vendedores. Na campanha o grito era de “muda Brasil”. Pelo jeito não vai mudar nada. (Foto/reprodução internet)

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