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Cármen Lúcia quer Polícia Federal apurando envolvimento de ministros do STF com Joesley Batista

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia (foto), informou, em nota, que pediu à Polícia Federal (PF) que investigue as citações de ministros da Corte nas gravações entregues pela JBS à Procuradoria-Geral da República (PGR). Segundo a ministra, a investigação é necessária para que não fique dúvidas sobre a dignidade dos integrantes do Supremo. “Agride-se, de maneira inédita na história do país, a dignidade institucional deste Supremo Tribunal e a honrabilidade de seus integrantes”, disse a ministra. As declarações da ministra presidente do STF foram motivadas pelas citações a ministros da Corte em áudios entregues pela JBS à Procuradoria-Geral da República (PGR). O sigilo das gravações foi retirado no início da noite de ontem pelo ministro Edson Fachin, mas o conteúdo será disponibilizado somente hoje pelo Supremo. Parte das gravações foi divulgada ontem pela Revista Veja.

 

Joesley e Saud agora dizem que tudo era mentira

Os delatores Joesley Batista, um dos donos da JBS, e Ricardo Saud, executivo da empresa, divulgaram nota nesta terça-feira (5) para afirmar que não são verdadeiras as referências que fizeram em conversa gravada ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e a ministros do Supremo Tribunal Federal .Parte da gravação foi divulgada no início da tarde de ontem imprensa No fim da tarde, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, retirou o sigilo e autorizou a liberação do conteúdo da gravação. Na nota, Joesley e Saud afirmam que as referências a Janot e a ministros do Supremo “não guardam conexão com a verdade”. “Não temos conhecimento de nenhum ato ilícito cometido por nenhuma dessas autoridades. O que nós falamos não é verdade, pedimos as mais sinceras desculpas por este ato desrespeitoso e vergonhoso”, afirmam no texto da nota.

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