Nesta quarta-feira se iniciam os trabalhos legislativos com a posse dos eleitos em 2022 e eleição dos comandos das Casas Legislativas federais e estaduais. No Senado e na Câmara Federal, onde a taxa de renovação ficou perto de 40%- o presidente Lula, mesmo antes da posse conseguiu cooptar os presidentes Rodrigo Pacheco e Artur Lira (foto) que disputarão a reeleição. Lira, dizem até seus adversários, está com reeleição assegurada. Soube negociar com Lula, de quem (mistérios da política) se tornou parceiro. O mineiro Pacheco, um “cristão novo” na política está com reeleição encaminhada, mas ainda enfrenta algumas dificuldades, apesar do bom trabalho que realizou em seu primeiro mandato como presidente do Senado. O seu oponente Rogério Marinho, bolsonarista, ainda trabalha, com a ajuda direta do ex-presidente Bolsonaro, para conseguir mudar os votos necessários. O importante para o país é que estas disputas não deixem sequelas políticas. O Congresso- Senado e Câmara- iniciam o ano com muito trabalho pela frente. Vinte e sete Medidas Provisórias, dos governos Bolsonaro e Lula, inclusive a que altera para R$ 600 o valor do Bolsa Família, estão na pauta. Para final de fevereiro, início de março, são esperados diversos projetos de interesse do governo com mudanças na economia que vão exigir muita maturidade nas discussões e muito diálogo para aprovação. Em Minas, o contrário do previsto para outros estados, a eleição do novo presidente da Assembleia Legislativa será tranquila. O jovem deputado Tadeu Martins Leite- o Tadeuzinho – costurou um acerto com o governador Romeu Zema, mesmo sendo amigo de Agostinho Patrus, que foi oposição ao governo de Minas em seus quatro anos de mandato no comando da Casa, mostrando a força e independência da Assembleia Legislativa, que se tornou exemplo em todo Brasil de convivência democrática independência entre os Poderes. (Foto/divulgação internet)
Convivência democrática
