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Blog do PCO

Discurso político e fogo em ônibus, duas maneiras de desmoralizar as instituições brasileiras

Estranho, mas existe uma linha, por tênue que seja, dependendo de quem analisa, entre a campanha do PT em defesa de Lula, e os ataques de facções criminosas a ônibus em Minas e em outros estados. O que liga a ação do grupo político ao do grupo criminoso é a busca pela desmoralização das instituições, etapa necessária para atingir o objetivo final. O primeiro grupo quer transformar seu líder Lula em preso político, e com isto intimidar seus julgadores nas instâncias superiores. O segundo busca regalias para seus líderes encarcerados e a imposição, pela força, do comando de operações criminosas altamente rentáveis. Em comum, o fato de que todos se consideram inocentes. Em comum também a instabilidade que provocam. O país vive hoje grande, insegurança com reflexos sérios em sua economia. Não há investidor que se anime a desenvolver projetos em países onde as instituições estão desmoralizadas. Onde as leis não são respeitadas. Na ação do PT uma agravante. Com pouco espaço interno de convencimento, o partido busca apoio no exterior, vendendo a imagem de que nossas instituições são comprometidas com um único projeto: impedir a volta do injustiçado Lula à presidência, com a inestimável colaboração do Judiciário, que passa por cima das leis só para atingir o partido e seu líder. Usam para isto os chamados intelectuais(?) estrangeiros que, periodicamente, divulgam manifestos denunciando manipulações nos processos contra o ex-presidente. Falam como se tivessem conhecimento dos processos e fossem especialistas na legislação brasileira. Recentemente tentaram denunciar o Brasil na OIT por supostas violações a direitos dos trabalhadores com a reforma trabalhista. Não dialogam, não procuram o consenso. Preferem a desmoralização. O quanto pior, melhor. O fogo no ônibus. Melhor seria pensar um pouco mais. O caos é o ambiente ideal para as facções criminosas. Pode ser um desastre para as ditas organizações políticas.

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