Em alegações finais apresentadas na segunda-feira, ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), o Procurador-Geral da República, Augusto Aras (foto), pediu a homologação das rescisões dos acordos de colaboração premiada firmados pelos executivos da JBS, Joesley Batista, Ricardo Saud, Wesley Batista e Francisco de Assis e Silva, com consequente perda do direito ao benefício da imunidade penal aos envolvidos. O PGR requer, no entanto, que permaneçam válidas todas as provas produzidas, inclusive depoimentos prestados e documentos apresentados, bem como quaisquer valores pagos ou devidos a título de multa.
Enquanto isto ….
È grande a expectativa com a conclusão prevista para esta semana da auditoria do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) sobre os empréstimos concedidos pelo banco ao longo destes anos à empresa dos irmãos Joesley e Wesley Batista. Há quem aposte em pizza. Só para relembrar: o BNDES emprestou e investiu pelo menos R$ 7,8 bilhões ao frigorífico JBS ao longo de 14 anos, o que ajudou a empresa a figurar entre os maiores produtores de carne do mundo. Foram quase 2 mil operações efetuadas desde 2002 maior parte desses contratos do Finame, de financiamento indireto para cadeia produtiva e compra de máquinas.