Falava-se, a boca pequena, que Lula poderia ter sido solto ontem embaralhando todo o jogo eleitoral. O que estava em pauta era um atípico pedido de efeito suspensivo ao RE, que nem sequer havia sido apreciado no Tribunal a quo. No aguardo do julgamento, surgiu a notícia de que haveria um pedido alternativo, mais palatável, para que fosse decretada a prisão domiciliar do ex-presidente. Foi o que bastou para que tudo se agilizasse. De fato, o TRF da 4a região resolveu, enfim, apreciar o RE, não o admitindo. Ato contínuo, tão logo comunicado da decisão (justiça rápida!), o ministro Fachin (foto) julgou prejudicado o pedido de efeito suspensivo pela evidente perda do objeto. Vamos ver quem mais tem carta escondida nesse intricado jogo jurídico.