A violência causada pela polarização política preocupa o procurador-geral de Justiça de Minas Gerais, Jarbas Soares Júnior. Ele entende que os líderes políticos, “que devem ser espelhos”, não têm trabalhado para atenuar “ações individuais ou de grupos” como o assassinato de Marcelo Aloizio de Arruda, 50 anos. O petista foi morto a tiros por um bolsonarista, quando comemorava o seu aniversário. Jarbas Soares Jr (foto) lembra que as agressões de lado a lado vêm ocorrendo em várias partes do país e isso, segundo ele, não pode existir, “porque, se num dia é contra o seu adversário, no outro é contra você. Podem jogar materiais sobre as pessoas, mas podem fazer coisas mais graves”. Os tons adotados pelas pré-campanhas também são muito agressivos e avisa que “chamar uma pessoa de genocida sem a condenação de um tribunal internacional ou de um tribunal é chamar o problema. Se nós chamarmos o outro de larápio sem nenhuma condenação é um incentivo a esse tipo de coisa”. Para ele, “está faltando um pouco de discernimento das consequências”, completou. (Foto reprodução internet)
Políticos devem ser espelhos
