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PSDB inicia ofensiva em busca do eleitor perdido

A derrota na eleição para o governo de Minas no ano passado vai exigir um esforço extra para o PSDB se recompor, como pode ser constatado no encontro promovido pelo partido, em um hotel na região central de Belo Horizonte. O ex-presidente regional do partido, Marcus Pestana, não apareceu no encontro e o partido ainda sofre com as sequelas causadas pela disputa interna, que seria uma das causas para a derrota para o PT, após 12 anos no comando do executivo estadual. A escolha do nome para a eleição em Belo Horizonte no ano que vem, parece ter reascendido essas diferenças e mais uma vez o partido pode sair dividido, além de dificultar na construção de uma aliança com as legendas que tem acompanhado o projeto político do PSDB. O presidente nacional do partido, senador Aécio Neves (foto), decidiu conduzir o processo pessoalmente, para tentar evitar os mesmos erros cometidos no ano passado. Para ele, historicamente o PSDB é bem votado na capital mineira e é natural que o partido trabalhe para ter nomes qualificados para a disputa. “Neste momento temos tido conversas com várias forças políticas e em especial com o prefeito Marcio Lacerda, que teve o nosso apoio nas últimas eleições. No que depender de mim e do senador Anastasia, vamos construir esse nome a partir de um entendimento, alguém que possa dar continuidade aos avanços que o prefeito Marcio Lacerda vem fazendo em Belo Horizonte”. No discurso para a militância tucana, Aécio Neves disse que o PSDB é a única opção viável para pôr um fim à administração do PT no estado e no país.

 

 Aliados insatisfeitos

 Mas, muitos partidos que fazem parte do grupo ainda estão irritados com a forma que o processo eleitoral foi conduzido e já avisaram que não aceitam uma candidatura goela abaixo, como foi a de Pimenta da Veiga. O próprio prefeito Marcio Lacerda, convidado especial no encontro dos tucanos e que vem sendo pressionado por essas legendas, fez um apelo para que a discussão da sucessão municipal seja adiada para evitar a disputa por cargos entre as 17 legendas que formam a sua base de sustentação.

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