Nem mesmo os aliados do presidente Michel Temer (foto) acreditam que a proposta da reforma da Previdência será aprovada da forma em que ela foi encaminhada pelo governo. Uma das alternativas analisadas seria o fatiamento do projeto. Mas antes de pensar em mudanças no texto, o governo está empenhado em recompor a sua base, mexendo no ponto fraco dos parlamentares, os cargos. Quem está com o governo ganha. Quem está contra, perde. A lógica do “toma lá dá cá” é sempre a mesma, entra governo, sai governo, independentemente de partido. PT, PSDB, PMDB, todas usam a mesma tática. Exceção para a ex-presidente Dilma, com todos os outros presidentes deu certo. Se conseguir os votos necessários, o governo pretende colocar o projeto sem grandes alterações, caso contrário, vai avançar em algumas questões e deixar para o próximo governo os pontos mais polêmicos. O próprio presidente Michel Temer fala em se aprovar a reforma possível, não tão abrangente como se esperava. Com isto, daqui a alguns anos será necessária uma nova atualização.
Toma lá dá cá para garantir votação da reforma da Previdência
