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Fernando Passalio: Minas atrai investimentos estrangeiros

Minas Gerais conseguiu neste ano atrair muitos investimentos e a expectativa é a de que outros cheguem ao estado. Esse é o resultado das missões internacionais do governo mineiro e do esforço em tornar o estado mais competitivo, segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio (foto/reprodução internet).

Como foi o primeiro ano do segundo mandato do governador Romeu Zema na sua pasta e como que o ano termina?

Nós tivemos um ano extremamente proveitoso no que tange aos aspectos econômicos. Nós avançamos para 9,5 % da economia do PIB nacional, o que é uma excelente notícia. Estamos em crescimento, iniciamos o governo com 8,8% e estamos finalizando o ano com 9,5%. No aspecto econômico, seguimos atraindo um recorde de investimentos. As missões internacionais estão trazendo muitos, mas muitos investimentos foi Minas Gerais. Continuamos gerando muitos empregos, caminhando aí para 800 mil empregos. Então no aspecto econômico, não tenho o que reclamar de 2023. Acho que nós temos um excelente balanço para fazer das nossas entregas do sistema de desenvolvimento econômico.

Quando a gente vê o interesse especial da China aqui em Minas, essa última é viagem do governador, confirmou isso?

Confirmou o interesse da China, confirmou o interesse no Japão. Nós vamos ter vários investimentos e já saímos da Ásia com muitos investimentos firmes, mas tantos outros estão acontecendo em decorrência da missão. As sementes plantadas nessa missão geraram frutos instantâneos e continuarão gerando frutos aí no decorrer dos próximos anos.

O que mais atrai esses investidores?

Coisas que ó Minas tem. Minas têm melhor um dos melhores sois do mundo, em relação ao Brasil é o melhor para geração de energia solar. Somos o segundo maior produtor de etanol do Brasil, um dos maiores é produtores de café do mundo, 30% bacia leiteira do Brasil está aqui, os minerais críticos como lítico, Minas Gerais praticamente é o maior produtor de ritmo do Brasil e será um dos maiores do mundo. Então Minas, definitivamente, está entrando na rota global de investimentos.

O estado precisa não só produzir, mas também transformar ia matéria prima em produtos mais elaborados, como fazer isso?

Bom, um passo de cada vez. Primeiro, só as pessoas enxergarem que a mina está aqui e a mina precisa ser é trabalhada. Ela precisa produzir primeiro, extrair o lítio no chão, dentro do chão, o Vale do Jequitinhonha vai continuar sendo das regiões mais pobres do estado. Debaixo da Terra não tem valor. A medida que começar a extrair o mineral, aí começa a gerar mercado e o interesse da cadeia produtiva. Minas Gerais vai fazer o possível para criar o ambiente adequado para que outras empresas venham e possam f verticalizar a cadeia produtiva do lítio e de outros minerais ou commodities que a gente produz. Nós trouxemos a La Coffee, que é uma das maiores produtoras de cápsula de café do mundo, que está vindo para Minas Gerais. Olha o nosso café agora, ganhando um valor agregado numa cadeia produtiva global?

Os empresários reclamam muito da falta de mão de obra qualificada. Como resolver essa questão? Tem emprego, mas não tem trabalhador qualificado?

Dos males, o menor. Pior seria se não tivesse nem mão-de-obra, não tivesse nem emprego. O governador tem um programa muito exitoso, que é o Trilhas de Futuro, onde nós estamos capacitando jovens e já caminhando para 150 mil jovens que vão aprender um curso completo de dois anos para atuar nos mercados que mais estão demandando mão de obra. Não é um processo simples, não é um processo rápido, mas nós estamos plantando essas sementes. Estamos criando as condições para que essas mãos de obras sejam capacitadas e acho que no curto prazo a gente vai ter pessoas capacitadas.

Qual a expectativa em 2024?

O ano de 2024 ainda depende do fim de 2023. Nós contamos muito com a sensibilidade da Assembleia Legislativa em permitir que o Estado adira ao Regime de Recuperação Fiscal e com essa adesão nós vamos ter condições de continuar fazendo os investimentos e tendo o custeio que o Estado precisa. Sem a RRF realmente, o nosso futuro é duvidoso.

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