Formar novos líderes é uma tarefa que vem sendo exercida por jovens empresários, que querem fazer a diferença no país. E é com esse objetivo que Rafael Ohana (foto), leia-se Klus, assume no dia 26 a presidência do Instituto de Formação de Líderes(IFL), em solenidade no The One. Rafael Ohana já está pensando na organização do Fórum da Liberdade para discutir temas ligados a economia brasileira e ao processo eleitoral. O IFL é uma entidade apartidária sem fins lucrativos, que defende o liberalismo e valores como liberdade, propriedade privada e Estado Democrático de Direito. Assumem a direção da entidade, junto com o novo diretor-presidente Rafael Ohana, a empresária Daniela Medioli, na diretoria de Comunicação; Bernardo Franqueira, diretoria de Formação; Lucas Vidigal, diretor Institucional, Sofia Carneiro, diretoria de Eventos, Tiago Pires, diretor Financeiro.
O que é preciso para se formar um bom líder?
A formação está intrínseca no nosso Instituto. Nós focamos muito na formação de líderes com pensamentos liberais. Nosso Instituto tem alguns pilares e dentro dele nós trabalhamos com pilares do liberalismo. O IFL, é um Instituto que por meio do espaço da formação, abre-se para a discussão de diversos temas, com reuniões semanais em que nós podemos proporcionar essa evolução aos nossos líderes. Nós formamos pessoas que tem uma causa e um propósito para que elas sigam em frente. Uma pessoa que está em formação, ela primeiro tem que acreditar onde ela está.
Em um país de economia tão cheia de altos e baixos, como a brasileira, como é atuar nesse mercado, como saber lidar com esse mercado?
Nós temos que ter foco, perseverança e um bom estudo do que estamos fazendo, acreditar e seguir em frente. É preciso olhar para dentro da própria Instituição para fazer o dever de casa bem feito e depois ampliar as coisas para voltar para retomar o mercado.
Estamos em um ano eleitoral. O que esperar dos candidatos, levando-se em conta a crise política que estamos vivendo?
O IFL é sem fins lucrativos e apartidário. Nós deixamos isso claro, porque recebemos diversas personalidades, políticos de diversos partidos para falar para os nossos associados, nós sempre deixamos claro que somos apartidários. Acredito que hoje, o que se espera de um político é o compromisso de reduzir o tamanho do Estado e deixar o poder nas mãos do próprio cidadão. A máquina do Estado está muito grande e não comporta hoje o que o cidadão espera da gestão do Estado. Virou algo grande que só serve aos políticos. Nós esperamos uma pessoa que defenda o estado mínimo e que possa fazer uma gestão para diminuir o tamanho do Estado e pense nos pilares de liberdade, de responsabilidades individuais, que preserve o Estado de Direito, que respeite a propriedade privada, a integridade, honestidade, justiça, tenha orgulho da nação. É isso o que nós esperamos da classe política.
O que você pretende fazer à frente do IFL?
No IFL, nós formamos líderes para repassar a visão liberal para a sociedade. Nós temos pessoas de grandes empresas associados e todo ano nós realizamos um fórum que se chama “Fórum Liberdade e Democracia” e, provavelmente, neste ano nós vamos trabalhar em um tema envolvendo uma agenda para 2019, de uma mudança eleitoral, de como vai ser o panorama para o próximo presidente que vai assumir o comando do país, para o governador do nosso estado, para os deputados. Nesse fórum nós trazemos temas para se discutir com a sociedade. No ano passado nós tivemos mais de 100 mil visualizações durante o fórum, na internet. Tivemos mais de 1.100 pessoas presentes, que pagaram para estar ali, assistindo uma discussão entre Gustavo Franco e Pedro Malan. Então, nós tentamos trazer o máximo de pessoas discutir questões que estão na agenda do Brasil.